quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Envelhecimento não é um empecilho para conquistar novos objetivos

Não existe idade para realizar sonhos. O sonho impulsiona e ajuda a manter a auto estima dos seres humanos em qualquer etapa da vida. Para as pessoas da terceira idade não é diferente, muito pelo contrário, é um fator importante para alimentar a vontade de viver.
Não há limites para aqueles que querem aprender. Inês Brizola Vieira, 72 anos, é um grande exemplo de garra e superação. Inês sempre teve um desejo: aprender a pedalar. Quando era pequena ela tinha medo de subir em uma bicicleta, por isso se preocupou mais em aprender a andar a cavalo do que bicicleta. Mas a vontade de sentir o prazer de pedalar nunca foi saciada. Foi assim que Inês resolveu procurar alguém que pudesse ajudar a realizar mais essa conquista em sua vida. Há algumas semanas ela está tendo aula em uma Escola de Bicicleta com o professor José Américo Vieira. Para Inês a maior dificuldade é conseguir manter o equilíbrio, mas ela garante que está aprendendo muito bem.
“Não existe sensação melhor do que pedalar e sentir o vento bater no rosto, é uma sensação muito boa, é prazeroso”, admite. Sempre que pode, o marido acompanha as aulas e dá a maior força. Toda a família ficou radiante com a idéia, principalmente os netos que não vêem a hora de poder pedalar com a vovó Inês.
Adil Pancierri, 75 anos, também está tendo aulas de bicicleta. O desejo de pedalar nasceu quando Adil era pequena. Seu pai tinha uma bicicleta, porém nunca deixava que os filhos usassem. Desse modo, a vontade de aprender a pedalar foi adiada, até que há alguns dias ela procurou pelo professor Américo e decidiu fazer aulas. “Não existe idade pra isso. Tem que correr atrás do sonho. O limite é nós que impomos”, garante Adil. Depois dessa jornada ela quer aprender uma língua estrangeira, outro sonho antigo que pretende realizar.
Há 15 anos o professor Américo ensina crianças, adultos e idosos a andar de bicicleta. Américo já teve mais de 1300 alunos até hoje, muitos até de outros estados, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Segundo o professor, a maioria das pessoas que fazem parte da terceira idade e que não sabem andar de bicicleta acreditam que vão conseguir essa proeza só “ na outra encarnação”, mas quando descobrem que ele tem esse trabalho mudam de idéia. Quando ensina idosos a pedalar, Américo acredita que está contribuindo para a saúde e auto estima dessas pessoas. “Eu me sinto privilegiado, pois sou o único homem que ganho dinheiro correndo atrás das mulheres”, brinca Américo.

Independência
O desejo da maioria dos adolescentes ao completar a maioridade é aprender a dirigir. Para muitos, ter a carteira de habilitação em mãos significa maior independência e maturidade.
Ao contrário da grande massa, José Pereira Filho, 70 anos, nunca se interessou em aprender a dirigir, nem mesmo quando era garoto. Como trabalhou durante muito tempo na área de Saúde Pública, José sempre teve motorista à sua disposição. Mesmo sem saber dirigir José teve muitos carros, mas nenhum foi dirigido por ele. Agora que está aposentado ele resolveu procurar uma auto escola para aprender a pilotar. “Nunca senti necessidade de saber dirigir, mas agora que estou aposentado resolvi seguir os conselhos da família e entrar para uma auto escola”, afirma.
Com Mélie Ribeiro da Luz, 63 anos, foi diferente. A decisão de fazer auto escola foi imediata, pois ela precisa levar o neto à escola e para isso nada melhor do que um carro. Mélie está na sua última semana de aulas teóricas, mas ainda têm algumas dificuldades na realização de testes. Para ela, aprender a dirigir hoje em dia é muito importante e todos devem saber. “Não quero passar por uma situação de emergência em que eu precise usar o carro e não saiba pilotar”, diz ela.

Sem limites
As artes marciais estão conquistando cada vez mais adeptos. A prática de lutas não se restringe apenas a homens com vigor físico, mas estende seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos.
O judô é uma das artes marciais mais popular do mundo. A tradição do judô é muito grande no Oriente, principalmente em seu país fundador, o Japão. No Brasil essa luta teve grande aceitação, há milhares de praticantes e federações espalhadas pelo país.
A terceira idade também está encantada e aderindo essa luta. Foi assim com Luiz Hisashi Iwashita, 55 anos, professor e praticante de judô há 10 anos. Iwashita optou pela prática do judô por influencia do irmão mais velho. “Eu sempre acompanhei os treinos do meu irmão, até que certa vez o professor me chamou para fazer aula experimental. Eu comecei e nunca mais parei”, conta. Iwashita participou de várias competições, entre elas Campeonato Luso Brasileiro, Campeonato Panamericano, Campeonato Sulamericano e Campeonato Brasileiro. O judô contribuiu muito para a sua vida, além de relaxar e ocasionar um bom condicionamento físico, a luta ajuda no auto controle da mente e do corpo. Atualmente Iwashita é professor e sente-se realizado em poder passar sua experiência pra os alunos. “O judô não é uma luta qualquer, é filosofia de vida. É um esporte especial, pois oferece aos seus praticantes oportunidades no sentido de superar as próprias limitações”, afirma.
Segundo Iwashita, a prática de uma atividade de lutas pode ser desenvolvida, independente da idade cronológica, desde que sejam respeitadas algumas recomendações básicas, que de certa forma são extensivas também aos mais jovens, como necessidade de exame médico, devendo ser mais detalhado principalmente quando se tem mais de 35 anos.
A prática do judô é regido pela cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressa-se um respeito profundo aos companheiros. Não é a toa que o significado da palavra judô é caminho suave. Não existe idade para realizar sonhos. O sonho impulsiona e ajuda a manter a auto estima dos seres humanos em qualquer etapa da vida. Para as pessoas da terceira idade não é diferente, muito pelo contrário, é um fator importante para alimentar a vontade de viver.
Não há limites para aqueles que querem aprender. Inês Brizola Vieira, 72 anos, é um grande exemplo de garra e superação. Inês sempre teve um desejo: aprender a pedalar. Quando era pequena ela tinha medo de subir em uma bicicleta, por isso se preocupou mais em aprender a andar a cavalo do que bicicleta. Mas a vontade de sentir o prazer de pedalar nunca foi saciada. Foi assim que Inês resolveu procurar alguém que pudesse ajudar a realizar mais essa conquista em sua vida. Há algumas semanas ela está tendo aula em uma Escola de Bicicleta com o professor José Américo Vieira. Para Inês a maior dificuldade é conseguir manter o equilíbrio, mas ela garante que está aprendendo muito bem.
“Não existe sensação melhor do que pedalar e sentir o vento bater no rosto, é uma sensação muito boa, é prazeroso”, admite. Sempre que pode, o marido acompanha as aulas e dá a maior força. Toda a família ficou radiante com a idéia, principalmente os netos que não vêem a hora de poder pedalar com a vovó Inês.
Adil Pancierri, 75 anos, também está tendo aulas de bicicleta. O desejo de pedalar nasceu quando Adil era pequena. Seu pai tinha uma bicicleta, porém nunca deixava que os filhos usassem. Desse modo, a vontade de aprender a pedalar foi adiada, até que há alguns dias ela procurou pelo professor Américo e decidiu fazer aulas. “Não existe idade pra isso. Tem que correr atrás do sonho. O limite é nós que impomos”, garante Adil. Depois dessa jornada ela quer aprender uma língua estrangeira, outro sonho antigo que pretende realizar.
Há 15 anos o professor Américo ensina crianças, adultos e idosos a andar de bicicleta. Américo já teve mais de 1300 alunos até hoje, muitos até de outros estados, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Segundo o professor, a maioria das pessoas que fazem parte da terceira idade e que não sabem andar de bicicleta acreditam que vão conseguir essa proeza só “ na outra encarnação”, mas quando descobrem que ele tem esse trabalho mudam de idéia. Quando ensina idosos a pedalar, Américo acredita que está contribuindo para a saúde e auto estima dessas pessoas. “Eu me sinto privilegiado, pois sou o único homem que ganho dinheiro correndo atrás das mulheres”, brinca Américo.

Independência
O desejo da maioria dos adolescentes ao completar a maioridade é aprender a dirigir. Para muitos, ter a carteira de habilitação em mãos significa maior independência e maturidade.
Ao contrário da grande massa, José Pereira Filho, 70 anos, nunca se interessou em aprender a dirigir, nem mesmo quando era garoto. Como trabalhou durante muito tempo na área de Saúde Pública, José sempre teve motorista à sua disposição. Mesmo sem saber dirigir José teve muitos carros, mas nenhum foi dirigido por ele. Agora que está aposentado ele resolveu procurar uma auto escola para aprender a pilotar. “Nunca senti necessidade de saber dirigir, mas agora que estou aposentado resolvi seguir os conselhos da família e entrar para uma auto escola”, afirma.
Com Mélie Ribeiro da Luz, 63 anos, foi diferente. A decisão de fazer auto escola foi imediata, pois ela precisa levar o neto à escola e para isso nada melhor do que um carro. Mélie está na sua última semana de aulas teóricas, mas ainda têm algumas dificuldades na realização de testes. Para ela, aprender a dirigir hoje em dia é muito importante e todos devem saber. “Não quero passar por uma situação de emergência em que eu precise usar o carro e não saiba pilotar”, diz ela.

Sem limites
As artes marciais estão conquistando cada vez mais adeptos. A prática de lutas não se restringe apenas a homens com vigor físico, mas estende seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos.
O judô é uma das artes marciais mais popular do mundo. A tradição do judô é muito grande no Oriente, principalmente em seu país fundador, o Japão. No Brasil essa luta teve grande aceitação, há milhares de praticantes e federações espalhadas pelo país.
A terceira idade também está encantada e aderindo essa luta. Foi assim com Luiz Hisashi Iwashita, 55 anos, professor e praticante de judô há 10 anos. Iwashita optou pela prática do judô por influencia do irmão mais velho. “Eu sempre acompanhei os treinos do meu irmão, até que certa vez o professor me chamou para fazer aula experimental. Eu comecei e nunca mais parei”, conta. Iwashita participou de várias competições, entre elas Campeonato Luso Brasileiro, Campeonato Panamericano, Campeonato Sulamericano e Campeonato Brasileiro. O judô contribuiu muito para a sua vida, além de relaxar e ocasionar um bom condicionamento físico, a luta ajuda no auto controle da mente e do corpo. Atualmente Iwashita é professor e sente-se realizado em poder passar sua experiência pra os alunos. “O judô não é uma luta qualquer, é filosofia de vida. É um esporte especial, pois oferece aos seus praticantes oportunidades no sentido de superar as próprias limitações”, afirma.
Segundo Iwashita, a prática de uma atividade de lutas pode ser desenvolvida, independente da idade cronológica, desde que sejam respeitadas algumas recomendações básicas, que de certa forma são extensivas também aos mais jovens, como necessidade de exame médico, devendo ser mais detalhado principalmente quando se tem mais de 35 anos.
A prática do judô é regido pela cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressa-se um respeito profundo aos companheiros. Não é a toa que o significado da palavra judô é caminho suave. Não existe idade para realizar sonhos. O sonho impulsiona e ajuda a manter a auto estima dos seres humanos em qualquer etapa da vida. Para as pessoas da terceira idade não é diferente, muito pelo contrário, é um fator importante para alimentar a vontade de viver.
Não há limites para aqueles que querem aprender. Inês Brizola Vieira, 72 anos, é um grande exemplo de garra e superação. Inês sempre teve um desejo: aprender a pedalar. Quando era pequena ela tinha medo de subir em uma bicicleta, por isso se preocupou mais em aprender a andar a cavalo do que bicicleta. Mas a vontade de sentir o prazer de pedalar nunca foi saciada. Foi assim que Inês resolveu procurar alguém que pudesse ajudar a realizar mais essa conquista em sua vida. Há algumas semanas ela está tendo aula em uma Escola de Bicicleta com o professor José Américo Vieira. Para Inês a maior dificuldade é conseguir manter o equilíbrio, mas ela garante que está aprendendo muito bem.
“Não existe sensação melhor do que pedalar e sentir o vento bater no rosto, é uma sensação muito boa, é prazeroso”, admite. Sempre que pode, o marido acompanha as aulas e dá a maior força. Toda a família ficou radiante com a idéia, principalmente os netos que não vêem a hora de poder pedalar com a vovó Inês.
Adil Pancierri, 75 anos, também está tendo aulas de bicicleta. O desejo de pedalar nasceu quando Adil era pequena. Seu pai tinha uma bicicleta, porém nunca deixava que os filhos usassem. Desse modo, a vontade de aprender a pedalar foi adiada, até que há alguns dias ela procurou pelo professor Américo e decidiu fazer aulas. “Não existe idade pra isso. Tem que correr atrás do sonho. O limite é nós que impomos”, garante Adil. Depois dessa jornada ela quer aprender uma língua estrangeira, outro sonho antigo que pretende realizar.
Há 15 anos o professor Américo ensina crianças, adultos e idosos a andar de bicicleta. Américo já teve mais de 1300 alunos até hoje, muitos até de outros estados, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Segundo o professor, a maioria das pessoas que fazem parte da terceira idade e que não sabem andar de bicicleta acreditam que vão conseguir essa proeza só “ na outra encarnação”, mas quando descobrem que ele tem esse trabalho mudam de idéia. Quando ensina idosos a pedalar, Américo acredita que está contribuindo para a saúde e auto estima dessas pessoas. “Eu me sinto privilegiado, pois sou o único homem que ganho dinheiro correndo atrás das mulheres”, brinca Américo.

Independência
O desejo da maioria dos adolescentes ao completar a maioridade é aprender a dirigir. Para muitos, ter a carteira de habilitação em mãos significa maior independência e maturidade.
Ao contrário da grande massa, José Pereira Filho, 70 anos, nunca se interessou em aprender a dirigir, nem mesmo quando era garoto. Como trabalhou durante muito tempo na área de Saúde Pública, José sempre teve motorista à sua disposição. Mesmo sem saber dirigir José teve muitos carros, mas nenhum foi dirigido por ele. Agora que está aposentado ele resolveu procurar uma auto escola para aprender a pilotar. “Nunca senti necessidade de saber dirigir, mas agora que estou aposentado resolvi seguir os conselhos da família e entrar para uma auto escola”, afirma.
Com Mélie Ribeiro da Luz, 63 anos, foi diferente. A decisão de fazer auto escola foi imediata, pois ela precisa levar o neto à escola e para isso nada melhor do que um carro. Mélie está na sua última semana de aulas teóricas, mas ainda têm algumas dificuldades na realização de testes. Para ela, aprender a dirigir hoje em dia é muito importante e todos devem saber. “Não quero passar por uma situação de emergência em que eu precise usar o carro e não saiba pilotar”, diz ela.

Sem limites
As artes marciais estão conquistando cada vez mais adeptos. A prática de lutas não se restringe apenas a homens com vigor físico, mas estende seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos.
O judô é uma das artes marciais mais popular do mundo. A tradição do judô é muito grande no Oriente, principalmente em seu país fundador, o Japão. No Brasil essa luta teve grande aceitação, há milhares de praticantes e federações espalhadas pelo país.
A terceira idade também está encantada e aderindo essa luta. Foi assim com Luiz Hisashi Iwashita, 55 anos, professor e praticante de judô há 10 anos. Iwashita optou pela prática do judô por influencia do irmão mais velho. “Eu sempre acompanhei os treinos do meu irmão, até que certa vez o professor me chamou para fazer aula experimental. Eu comecei e nunca mais parei”, conta. Iwashita participou de várias competições, entre elas Campeonato Luso Brasileiro, Campeonato Panamericano, Campeonato Sulamericano e Campeonato Brasileiro. O judô contribuiu muito para a sua vida, além de relaxar e ocasionar um bom condicionamento físico, a luta ajuda no auto controle da mente e do corpo. Atualmente Iwashita é professor e sente-se realizado em poder passar sua experiência pra os alunos. “O judô não é uma luta qualquer, é filosofia de vida. É um esporte especial, pois oferece aos seus praticantes oportunidades no sentido de superar as próprias limitações”, afirma.
Segundo Iwashita, a prática de uma atividade de lutas pode ser desenvolvida, independente da idade cronológica, desde que sejam respeitadas algumas recomendações básicas, que de certa forma são extensivas também aos mais jovens, como necessidade de exame médico, devendo ser mais detalhado principalmente quando se tem mais de 35 anos.
A prática do judô é regido pela cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressa-se um respeito profundo aos companheiros. Não é a toa que o significado da palavra judô é caminho suave. Não existe idade para realizar sonhos. O sonho impulsiona e ajuda a manter a auto estima dos seres humanos em qualquer etapa da vida. Para as pessoas da terceira idade não é diferente, muito pelo contrário, é um fator importante para alimentar a vontade de viver.
Não há limites para aqueles que querem aprender. Inês Brizola Vieira, 72 anos, é um grande exemplo de garra e superação. Inês sempre teve um desejo: aprender a pedalar. Quando era pequena ela tinha medo de subir em uma bicicleta, por isso se preocupou mais em aprender a andar a cavalo do que bicicleta. Mas a vontade de sentir o prazer de pedalar nunca foi saciada. Foi assim que Inês resolveu procurar alguém que pudesse ajudar a realizar mais essa conquista em sua vida. Há algumas semanas ela está tendo aula em uma Escola de Bicicleta com o professor José Américo Vieira. Para Inês a maior dificuldade é conseguir manter o equilíbrio, mas ela garante que está aprendendo muito bem.
“Não existe sensação melhor do que pedalar e sentir o vento bater no rosto, é uma sensação muito boa, é prazeroso”, admite. Sempre que pode, o marido acompanha as aulas e dá a maior força. Toda a família ficou radiante com a idéia, principalmente os netos que não vêem a hora de poder pedalar com a vovó Inês.
Adil Pancierri, 75 anos, também está tendo aulas de bicicleta. O desejo de pedalar nasceu quando Adil era pequena. Seu pai tinha uma bicicleta, porém nunca deixava que os filhos usassem. Desse modo, a vontade de aprender a pedalar foi adiada, até que há alguns dias ela procurou pelo professor Américo e decidiu fazer aulas. “Não existe idade pra isso. Tem que correr atrás do sonho. O limite é nós que impomos”, garante Adil. Depois dessa jornada ela quer aprender uma língua estrangeira, outro sonho antigo que pretende realizar.
Há 15 anos o professor Américo ensina crianças, adultos e idosos a andar de bicicleta. Américo já teve mais de 1300 alunos até hoje, muitos até de outros estados, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Segundo o professor, a maioria das pessoas que fazem parte da terceira idade e que não sabem andar de bicicleta acreditam que vão conseguir essa proeza só “ na outra encarnação”, mas quando descobrem que ele tem esse trabalho mudam de idéia. Quando ensina idosos a pedalar, Américo acredita que está contribuindo para a saúde e auto estima dessas pessoas. “Eu me sinto privilegiado, pois sou o único homem que ganho dinheiro correndo atrás das mulheres”, brinca Américo.

Independência
O desejo da maioria dos adolescentes ao completar a maioridade é aprender a dirigir. Para muitos, ter a carteira de habilitação em mãos significa maior independência e maturidade.
Ao contrário da grande massa, José Pereira Filho, 70 anos, nunca se interessou em aprender a dirigir, nem mesmo quando era garoto. Como trabalhou durante muito tempo na área de Saúde Pública, José sempre teve motorista à sua disposição. Mesmo sem saber dirigir José teve muitos carros, mas nenhum foi dirigido por ele. Agora que está aposentado ele resolveu procurar uma auto escola para aprender a pilotar. “Nunca senti necessidade de saber dirigir, mas agora que estou aposentado resolvi seguir os conselhos da família e entrar para uma auto escola”, afirma.
Com Mélie Ribeiro da Luz, 63 anos, foi diferente. A decisão de fazer auto escola foi imediata, pois ela precisa levar o neto à escola e para isso nada melhor do que um carro. Mélie está na sua última semana de aulas teóricas, mas ainda têm algumas dificuldades na realização de testes. Para ela, aprender a dirigir hoje em dia é muito importante e todos devem saber. “Não quero passar por uma situação de emergência em que eu precise usar o carro e não saiba pilotar”, diz ela.

Sem limites
As artes marciais estão conquistando cada vez mais adeptos. A prática de lutas não se restringe apenas a homens com vigor físico, mas estende seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos.
O judô é uma das artes marciais mais popular do mundo. A tradição do judô é muito grande no Oriente, principalmente em seu país fundador, o Japão. No Brasil essa luta teve grande aceitação, há milhares de praticantes e federações espalhadas pelo país.
A terceira idade também está encantada e aderindo essa luta. Foi assim com Luiz Hisashi Iwashita, 55 anos, professor e praticante de judô há 10 anos. Iwashita optou pela prática do judô por influencia do irmão mais velho. “Eu sempre acompanhei os treinos do meu irmão, até que certa vez o professor me chamou para fazer aula experimental. Eu comecei e nunca mais parei”, conta. Iwashita participou de várias competições, entre elas Campeonato Luso Brasileiro, Campeonato Panamericano, Campeonato Sulamericano e Campeonato Brasileiro. O judô contribuiu muito para a sua vida, além de relaxar e ocasionar um bom condicionamento físico, a luta ajuda no auto controle da mente e do corpo. Atualmente Iwashita é professor e sente-se realizado em poder passar sua experiência pra os alunos. “O judô não é uma luta qualquer, é filosofia de vida. É um esporte especial, pois oferece aos seus praticantes oportunidades no sentido de superar as próprias limitações”, afirma.
Segundo Iwashita, a prática de uma atividade de lutas pode ser desenvolvida, independente da idade cronológica, desde que sejam respeitadas algumas recomendações básicas, que de certa forma são extensivas também aos mais jovens, como necessidade de exame médico, devendo ser mais detalhado principalmente quando se tem mais de 35 anos.
A prática do judô é regido pela cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressa-se um respeito profundo aos companheiros. Não é a toa que o significado da palavra judô é caminho suave.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

De volta ao batente com muito orgulho

Mercado de trabalho da oportunidade a aposentados e valorizam experiência em maturidade

A questão financeira ainda e uma das grandes responsáveis do retorno dos aposentados no mercado de trabalho, sujeitos a discriminação aposentados não medem esforço na volta ao mercado perante dos critérios avaliados.
Segundo o consultor e empresários, Bernt Entscev, os aposentados tem se deparado com varias situações e muitos sabem lidar dar com as mesmas, o pais não pode manter todo mundo a trabalhar por isso existe a aposentadoria, e claro que existem aqueles aposentados que em determinadas áreas são procuradas como ouro ou relíquia, mas infelizmente não acontece com todos.
Bernt Entscev disse que aposentadoria muitas vezes desestrutura a renda de muitas famílias, por isso muitos retornam ao mercado para poder manter o padrão que muitos estão habitados e a aposentadoria não ajuda a arca com as despesas, mas e requer esforço e determinação. O mesmo falou que a aposentadoria acontece tanto no setor publico como no privado em todas as profissões e parte do mundo afinal é uma forte redução de renda, uma fez que muitos sustentam sua família ou netos.
O consultor e empresários Bernt Entscev enfatizou que existem aqueles aposentados que buscam o retorno saudável na busca do emprego depois da aposentadoria, mas só acontece com os que têm um fundo de poupança e o salário da aposentadoria é necessários para as despesas família ou individual, mas para muitos o emprego e um lazer, campaninha e confraternizar, o que para uns é necessidade para outros é lazer.
Para contabilista Matilde Hille, de 60 não foi diferente. Aos 45 anos Matilde pediu sua aposentadoria, pois na época haveria mudanças na legislação previdenciária e ela temia ser prejudicada. A então recém aposentada acreditava que sua recolocação no mercado seria fácil, o que não ocorreu. “Não imaginei que meu salário reduziria tanto. Ainda tinha filhos em idade escolar e essa mudança na minha vida foi um transtorno”.
As palavras mais ouvidas pela Matilde durante as entrevistas foram, você não tem idade para certos cargos, mas que seu currículo era muito bom. Ou que a empresa não estava em condições para uma profissional de seu gabarito. “O que mais me doeu ouvir é que há 15 anos eu não tinha idade para o mercado” disse.
Matilde mudou dez vezes de emprego durante 15 anos, pela exploração que sofria. Atualmente trabalha como autônoma em suporte de informática, e ganha percentualmente por tarefa, “não e fácil ser quebra galho ou bombeiro”,declara. Mas hoje sente-se realizada com sua atividade. “No principio foi cansativo para quem estava acostumado somente um emprego, mas já ganhei ritmo”, garante., “O processo a informática me deu medo, mas agora trabalho com os computadores como se já soubesse desde criança”, brinca.
Ela diz que a falta de especialista tem ajudado na volta dos aposentados ao mercado de trabalho, mas condena as empresas que não pagam o justo, já que normalmente o experiente domina muito bem sua função. Mesmo assim Matilde diz ser privilegiada por essa falta.

A aposentadoria não foi um obstáculo para Matilde não realizar seus desejos e aconselha os aposentados a não pararem totalmente por que na vida não tem melhor coisa que trocar experiência e conviver, se sentir morto não é a melhor forma, e ainda enfatiza a aposentada que a utilidade por menor que seja é sempre gratificante. A felicidade não vem ao nosso encontro nos e quem a encontramos em pequenos lugares.

BOX

Avanços tecnológicos tornam se barreiras para aposentados

A adaptação com a tecnologia na procura de novo emprego, foi a maior dificuldade da aposentada de Ciências Contabe Matilde Hille uma vez que a mesma quando trabalhava na Rede Ferroviária estava habituada que o pessoal da informática tratasse deste setor, mas atualmente ela mesma trata desse assunto e diz que valeu a pena, aprender o que era para ela um bicho de sete cabeças. A aposentada disse nunca imaginou que teria de saber das leis e de direito tributários, uma coisa que ela estava à habituada que o departamento de dados tratava por ela.

ANGOLA TORNA SE O PAÍS DAS OPORTUNIDADES

DESTRUIÇÃO NEM SEMPRE É SIGNIFICADO DE TRISTEZA

Ele tem uma temperatura média anual acima de 23 graus e a mais baixa em torno de 19 graus. É difícil não pensar em praia na maior parte do ano. Ir para lá e não conhecer a ilha do Cabo, Mussulo, Palmeirinhas, Corimba e Santiago em Benguela, a praia Morena, Restinga, Caóta, Caotinha, Bai Azul e a Baia Farta e no Namibe as Prias e Azul é a mesma coisa que ficar no Rio de janeiro e dizer que não viu o Cristo Redentor! Você deve estar a se perguntar, mas onde fica esse lugar?
Um país que nos últimos anos vem crescendo no ramo turístico. Tem a Costa Atlântica de 1.650 quilômetros, formados por rios caudalosos que deságuam em amplos estuários arrastados das zonas planálticas e formam númericas ilhas, que encantam e prendem qualquer turista. Longas cachoeiras que deságuam em rios. Praias paradisíacas que impressionam pela grandeza das ondas e pelas água mornas.
Você está no Continente africano, zona subtropical de Angola.
A economia cresce anualmente 1,20% e tem atraído turistas de toda parte do mundo, seja para negócios ou para visitação. Hoje podemos dizer que Angola é um quebra cabeça, um lugar de oportunidades e descobertas e porque não o país do futuro. Ele ocupa uma área de 1246.700 quilômetros quadrados, onde encontram-se os dois pontos mais altos do território. O Morro do Moco (2.620metros) e o Morro (2.538metros), compostos por uma zona planáltica, integram as bacias dos principais rios Zaire, Kwanza, Kubango e o Queve.
Angola é dividida em 18 províncias: Bengo, Benguela, Bié, Cabinda Cunene, Huambo, Huíla, Kuando Cubango, Kuanza Norte, Kuanza Sul, Luanda, Lunda Norte, Lunda Sul, Malanje, Moxico, Namibe, Uíge e Zaire. Luanda é a capital, que já foi considerada uma das mais belas e animadas cidades da costa ocidental de África. A capital, antes chamada de São Paulo de Loanda, foi fundada em 25 de janeiro de 1575. Hoje é composta por nove municípios, Cacuaco, Cazenga, Ingobonta, Kilamba Kiaxe, Maianga, Rangel, Sambinzanga e Viana.
Apesar de ser um país onde a língua oficial é o português, em Angola existem mais de 42 línguas, sendo as mais faladas são o Kimbumbu, Umbundo e o Kicongo. A população é composta por duas etnias, os povos Bantus e Ovinbundos, que transmitem fortes valores culturais, passados de geração a geração.



Uma das muitas atrações que sobrevivem até hoje em Angola são as mumuílas, um povo pouco conhecido no mundo, localizado na província do Namibe. Lá estão os maiores produtores de gado, que sobrevivem das suas próprias produções, como a essência única do óleo de Mumpeke ( um tipo de óleo produzido com ervas aromáticas e gordura de leite, serve como vitamina de cabelo ).
Diferente na forma de comer, vestir e até mesmo trabalhar em relação a outros povos. As mumuílas passam pelas ruas de todo território angolano sem pudor nem vergonha. Os trajes escondem apenas a parte de baixo do corpo e cobrem a cabeça, que serve para carregar seus filhos. Geralmente, as mulheres usam fitas que amarram nas partes intimas, sendo que as nádegas são cobertas com pano de samakaka( traje típico). O pé e o pescoço vivem rodeados por argolas ou missangas para representar a sua fortuna.
A poligamia é direita e respeitada. Cada homem escolhe quantas mulheres quer ter. “Mas te digo que não e tão fácil”, pois depende da fortuna desse homem para dar ao pai da noiva tudo que ela pedir. A esposa mais velha é quem administra a fortuna. Além disso, são governados por Soba Grande (Paje) e não são evangelizados. A beleza mítica das mulheres mumuílas ou mucubais chamam a atenção dos turistas que mesmo sem entenderem a etnia linguística Nhakumbia-Nhkumbi se encantam com o olhar tímido, bem como pelo banho que elas tomam de leite de vaca e pelo cabelos exótico.
A diversão das noites angolanas estão nas praias, onde você encontra bares, restaurantes entre outros estabelecimentos abertos a um público diversificado a qualquer hora. A baía de Luanda ou como é habitualmente chamada ilha de Luanda é o ponto de encontro de toda população que gosta de tchilar (dançar), ouvindo os ritmos conhecidos. A riqueza cultural de Angola é conhecida em toda parte do mundo como Kizomba, Semba, Rebita, Cabetula, Tarraxinha, Zouk e o Kuduro. Mas para quem gosta de conversar ou até mesmo levar as crianças para um passeio tem o carrossel e estabelecimentos com bastantes atrativos. È preciso enfatizar que as noites africanas terminam sempre ao som das músicas e danças regionais.
As danças tradicionais são sempre acompanhadas pela rica e variada gastronomia. Já no que diz respeito ao artesanato, existe uma variedade de material feito de madeira utilizada para fazer objetos artesanal como estatuetas, máscaras para dançar rituais, instrumentos musicais, bancos, objetos de uso comum ricamente ornamentados. A também quadros e pinturas de óleo e areia. São objetos de qualidades artísticas que encontram-se em museus, galerias de arte, aeroporto, ruas ou até mesmo em feiras.
Para que essas peças possam sair do país, tem de ser registradas no Instituto Nacional de Patrimônio Cultural.
Angola foi sempre conhecida nas manchetes nos meios de comunicação por anunciar mortes, pobreza e balas perdidas. Mas hoje há um novo cenário. Alguns acreditam ser o país dos sonhos e de oportunidades. O país e muito rico em recursos naturais, considerado um dos maiores produtores de petróleo e diamante do mundo. Sem contar que é também rico em ouro, ferro, café, cana de açúcar, mercúrio, entre outros minerais ainda não explorados devido à ausência de capacitação técnica e humana. Por isso é incentivado o turismo de negócio e mão de obra exterior para explorar a terra fértil angolana.
Devido ao longo tempo de guerra, os angolanos perderam a maior parte do país por causa da destruição. Há oito anos o povo trabalha na reconstrução nacional investindo na mão de obra estrangeira que hoje representa 30% por cento da população local. Muitos estrangeiros levam a sua família ou até mesmo constituem família com as angolanas.
Difícil é não perceber o avanço que Angola teve depois que começou a empregar os estrangeiros. Todas as empresas locais empregam estrangeiros. A mão de obra brasileira só perde para China.
O engenheiro Fabrício de Souza, formado há nove relata que no primeiro momento foi para visitar o país e acabou por engressar a mão de obra estrangeira. “ Valeu a pena cada dia, contudo é importante saber das limitações e desafios que fazem parte do dia a dia.
Em sua segunda viagem ele voltou para ficar. Com o tempo o deslumbramento dá espaço a rotina. “ Já sei como andar na cidades e que lugares ir. Fiz alguns amigos fora do grupo e até nas aulas de inglês entrei para passar o tempo”.Ele conta que ao contrário do Brasil, em que é normal ter carro ou andar de ônibus, lá as pessoas geralmente andam a pé ou de van não funciona assim.
Para Fabrício os desafios de relacionamento e de restrição de autonomia são realmente fatores a serem considerados. “ Em Angola eu dei muita sorte, me dou muito bem com todos os que convivo diariamente. No princípio não pensou que seria fácil conviver com uma pessoa desconhecida no apartamento,mas hoje considera Sergio como um irmão”.
Já para Ricardo Magalhães Silva de Londrina foi diferente. “Sou formado em história e casei com uma arquiteta há 20 anos. Minha mulher trabalha em Angola e resolvi ir lá para conhecer um pouco dos lugares que ela me contava que visitava. Apaixonei-me pela terra, mas não aguentei de tanta saudade do meu país”.
O país tem riquezas naturais como diamantes e petróleo, o que garante um certo financiamento para a reconstrução do que foi destruído pelos quase trinta anos de guerra. Para ele, o país e rico em muitas coisas,mas faltam investimentos.”Me admiro em saber que o primeiro shopping foi construindo há menos de cinco anos”.
Para Ricardo ir pra Angola pode ser considerado uma aventura. Mas enfatiza que valeu a pena ter visto de perto o crescimento e a necessidade de mão de obra especializada. “Angola é uma terra de oportunidades, seja para trabalhadores assalariados ou empresários”.
A viagem, diz ele,foi uma grande experiência de vida,” vale pra gente dar mais valor ao que temos no Brasil e ver que apesar dos pesares, vivemos em um grande país e não trocaria por outro por nada neste mundo”.
Os grandes investimentos são para construção de estradas, escolas, pontes, hospitais, teatros, creches, hotéis, restaurantes e bancos. Um dos projetos mais esperados e prometido pelo Governo de Angola é a construção de um milhão de casas até o final deste ano.
Os países que mais investem em Angola na importação de material para mão de obra são a China, Brasil, Portugal e a Afraca do Sul. O grande investimento brasileiro são as casas pré-fabricadas, que também são importados.
Hoje, o retorno dos investimentos feitos no país é considerável. As áreas que mais precisam de investimento são construção civil, agricultura, indústria, eletricidade, saneamento básico, hotelaria, comércio e principalmente na formação de quadros.
Apesar da maior parte dos investimentos angolanos estarem na capital Luanda, o governo também tem investido no interior do país, que mais sofreu com a guerra.

SOBRE A GRIPE H1N1

CRÒNICA

Depois de longas férias/
lá vieram eles a ordenar/
que todos ficassem em casa/
comprassem comida/
e se afastassem de todo mundo//
As recomendações/
eram anunciadas em todas as emissoras/
e encontrava-se escrito em todos os lugares//
O medo do apego/
se via nos olhos de quem estava habituado/
a ficar longas horas nas ruas/
nas academias/
e principalmente ao lado do seu amor/
com beijos muito longos//
Até respirar o ar puro do inverno curitibano/
ficou proibido//
Uns continuaram a andar/
e outros pararam no caminho//
Um caminho muito longo por sinal/
por que até hoje/
a prevenção é a palavra de ordem/
e as pesquisas não se encerraram//
Julho começou com rumores/
até parecia que havia chegado/
o tão esperado final do mundo para muitos//
O milagroso álcool gel/
começou a ser utilizado no rosto/
nas mãos/
em todas partes do corpo/
para fugir do contagio//
Coitado dos brasileiros/
que vivem agarrados nas ruas das cidades/
aos beijos e abraços//
E todo aquele chamego?//
E os ônibus/
que mais pareciam uma lata de atum?//
O Brasil rapidamente passou a fazer parte/
do rol de países mais infectados pela gripe//
A febre matava em menos de oito dias/
acompanhada de fortes dores de cabeça/
dores pelo corpo todo/
e tosse//
Pura ironia/
mas uma gripe/
foi capaz de mudar a estrutura de um pais//

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada


Quem não conhece uma Nêga do Cabelo Duro ou uma Loirinha bombril? Ou pode negar que em algum karaokê cantou a plenos pulmões o clássico sertanejo “Aquele fio de cabelo comprido já esteve grudado em nosso suor”? Ou ainda, que não se derreteu quando alguém lhe dedicou um “Debaixo dos caracóis dos seus cabelos, uma história pra contar...”? Ninguém!
As madeixas e suas variações não são assuntos só para cantores e compositores. Estão na cabeça de todo mundo! E quem resolveu ganhar dinheiro com isso não se arrepende!
Gedalva Carvalho conta que depois de 10 anos como vendedora, decidiu fazer um curso de cabeleireira para facilitar a vida. No começo era auxiliar de cabeleireiros severos, que davam prazos apertados e eram muito exigentes! O sofrimento e a pressão do ínicio somados a experiência adquirida ao longo dos anos renderam ótimos frutos: hoje ela faz o que ama, muito mais rápido e com qualidade superior.
Gedalva trabalha no mesmo salão de beleza há 12 anos, começou como manicure, passou no teste da empresa depois de treinar duas semanas fazendo as unhas das vizinhas de graça. Seis meses depois, as gerentes perceberam seu potencial e convidaram para atuar como cabeleireira da casa. “Não foi fácil fazer clientela. Tem que ter força, fazer cursos, se aprefeiçoar, estar por dentro da moda, das novas tendências, do que os artistas estão usando, mas principalmente, é preciso gostar muito!”
Quem diz a mesma coisa, é Odeth Medina, nascida em Cabo Verde e formada em Relações Públicas, que trabalha no Brasil fazendo tranças-raiz desde 1997. Odeth diz que tem o dom de trançar no sangue e que ama trabalhar em casa para acompanhar o crescimento das filhas. Ela recebe pessoas de várias cidades, a maioria africanas que estão no Brasil. E diz que sua casa é um lugar de transformações.
Odeth e Gedalva tem mais em comum do que imaginam, quando foram questionadas sobre qual a sensação no final do expediente, as duas responderam a mesma coisa: é gratificante! Ver os sorrisos, as pessoas saindo renovadas e com a auto-estima elevada não tem preço. O melhor é ter seu trabalho reconhecido. “Mesmo que você não cobre nada, as pessoas ficam satisfeitas e te dão um presente, uma gorjeta, te indicam, as pessoas confiam em você” diz Gedalva.
Odeth conta que muitas vezes se torna personal style “sou procurada pelas clientes que não sabem o que fazer com as roupas de seus armários!” e Gedalva explica, orgulhosa, porque as pessoas aceitam a sua opinião “Do mesmo modo que você procura um advogado para falar de um processo, as pessoas entendem que nós somos profissionais da beleza e por isso sabemos o que vai ficar bom para elas. É uma satisfação e também uma responsabilidade.”
E dá dinheiro?
Qualquer lugar tem clientes. Para Gedalva é fácil encontrá-los: “sempre que vou à praia, acabo fazendo uma escova para uma sobrinha, depois a amiga também quer, e assim, ganho dinheiro brincando... Fui para a Espanha, passear, disseram que eu era cabeleireira e pronto, ganhei 70 euros em alguns minutos”
Já Odeth conta que algumas épocas do ano rendem mais. “Se tivesse meu próprio salão teria mais lucro, mas não abro mão de trabalhar em casa, porque assim consigo cuidar e participar da educação das minhas filhas”.
O mercado da beleza está sempre agitado, são novos produtos e tendências a cada dia. Mas, o que faz com que não falte gente disposta a gastar com isso sempre, é a vaidade.
“A pessoa tem que se olhar no espelho e se sentir bem! Se as unhas estão perfeitas e cabelo bonito, tem vontade de se vestir bem. Pode ser que ninguém veja, mas a pessoa tem a sensação de bem-estar e felicidade que é incomparável” e Gedalva continua: “Falta de vaidade é doença! Quando a pessoa não quer tomar banho, não quer ficar bonita é porque tem algo errado.”
A verdade é que todo mundo quer falar, sem nenhuma humildade, igual ao Roger em uma música do Ultraje a Rigor “Quando eu acordo, me olho no espelho e digo: Nossa, que cabelo bonito!”
Quem está disposto a usar essa qualidade (ou fraqueza!) dos seres humanos a seu favor só tem a ganhar.