quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Envelhecimento não é um empecilho para conquistar novos objetivos

Não existe idade para realizar sonhos. O sonho impulsiona e ajuda a manter a auto estima dos seres humanos em qualquer etapa da vida. Para as pessoas da terceira idade não é diferente, muito pelo contrário, é um fator importante para alimentar a vontade de viver.
Não há limites para aqueles que querem aprender. Inês Brizola Vieira, 72 anos, é um grande exemplo de garra e superação. Inês sempre teve um desejo: aprender a pedalar. Quando era pequena ela tinha medo de subir em uma bicicleta, por isso se preocupou mais em aprender a andar a cavalo do que bicicleta. Mas a vontade de sentir o prazer de pedalar nunca foi saciada. Foi assim que Inês resolveu procurar alguém que pudesse ajudar a realizar mais essa conquista em sua vida. Há algumas semanas ela está tendo aula em uma Escola de Bicicleta com o professor José Américo Vieira. Para Inês a maior dificuldade é conseguir manter o equilíbrio, mas ela garante que está aprendendo muito bem.
“Não existe sensação melhor do que pedalar e sentir o vento bater no rosto, é uma sensação muito boa, é prazeroso”, admite. Sempre que pode, o marido acompanha as aulas e dá a maior força. Toda a família ficou radiante com a idéia, principalmente os netos que não vêem a hora de poder pedalar com a vovó Inês.
Adil Pancierri, 75 anos, também está tendo aulas de bicicleta. O desejo de pedalar nasceu quando Adil era pequena. Seu pai tinha uma bicicleta, porém nunca deixava que os filhos usassem. Desse modo, a vontade de aprender a pedalar foi adiada, até que há alguns dias ela procurou pelo professor Américo e decidiu fazer aulas. “Não existe idade pra isso. Tem que correr atrás do sonho. O limite é nós que impomos”, garante Adil. Depois dessa jornada ela quer aprender uma língua estrangeira, outro sonho antigo que pretende realizar.
Há 15 anos o professor Américo ensina crianças, adultos e idosos a andar de bicicleta. Américo já teve mais de 1300 alunos até hoje, muitos até de outros estados, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Segundo o professor, a maioria das pessoas que fazem parte da terceira idade e que não sabem andar de bicicleta acreditam que vão conseguir essa proeza só “ na outra encarnação”, mas quando descobrem que ele tem esse trabalho mudam de idéia. Quando ensina idosos a pedalar, Américo acredita que está contribuindo para a saúde e auto estima dessas pessoas. “Eu me sinto privilegiado, pois sou o único homem que ganho dinheiro correndo atrás das mulheres”, brinca Américo.

Independência
O desejo da maioria dos adolescentes ao completar a maioridade é aprender a dirigir. Para muitos, ter a carteira de habilitação em mãos significa maior independência e maturidade.
Ao contrário da grande massa, José Pereira Filho, 70 anos, nunca se interessou em aprender a dirigir, nem mesmo quando era garoto. Como trabalhou durante muito tempo na área de Saúde Pública, José sempre teve motorista à sua disposição. Mesmo sem saber dirigir José teve muitos carros, mas nenhum foi dirigido por ele. Agora que está aposentado ele resolveu procurar uma auto escola para aprender a pilotar. “Nunca senti necessidade de saber dirigir, mas agora que estou aposentado resolvi seguir os conselhos da família e entrar para uma auto escola”, afirma.
Com Mélie Ribeiro da Luz, 63 anos, foi diferente. A decisão de fazer auto escola foi imediata, pois ela precisa levar o neto à escola e para isso nada melhor do que um carro. Mélie está na sua última semana de aulas teóricas, mas ainda têm algumas dificuldades na realização de testes. Para ela, aprender a dirigir hoje em dia é muito importante e todos devem saber. “Não quero passar por uma situação de emergência em que eu precise usar o carro e não saiba pilotar”, diz ela.

Sem limites
As artes marciais estão conquistando cada vez mais adeptos. A prática de lutas não se restringe apenas a homens com vigor físico, mas estende seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos.
O judô é uma das artes marciais mais popular do mundo. A tradição do judô é muito grande no Oriente, principalmente em seu país fundador, o Japão. No Brasil essa luta teve grande aceitação, há milhares de praticantes e federações espalhadas pelo país.
A terceira idade também está encantada e aderindo essa luta. Foi assim com Luiz Hisashi Iwashita, 55 anos, professor e praticante de judô há 10 anos. Iwashita optou pela prática do judô por influencia do irmão mais velho. “Eu sempre acompanhei os treinos do meu irmão, até que certa vez o professor me chamou para fazer aula experimental. Eu comecei e nunca mais parei”, conta. Iwashita participou de várias competições, entre elas Campeonato Luso Brasileiro, Campeonato Panamericano, Campeonato Sulamericano e Campeonato Brasileiro. O judô contribuiu muito para a sua vida, além de relaxar e ocasionar um bom condicionamento físico, a luta ajuda no auto controle da mente e do corpo. Atualmente Iwashita é professor e sente-se realizado em poder passar sua experiência pra os alunos. “O judô não é uma luta qualquer, é filosofia de vida. É um esporte especial, pois oferece aos seus praticantes oportunidades no sentido de superar as próprias limitações”, afirma.
Segundo Iwashita, a prática de uma atividade de lutas pode ser desenvolvida, independente da idade cronológica, desde que sejam respeitadas algumas recomendações básicas, que de certa forma são extensivas também aos mais jovens, como necessidade de exame médico, devendo ser mais detalhado principalmente quando se tem mais de 35 anos.
A prática do judô é regido pela cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressa-se um respeito profundo aos companheiros. Não é a toa que o significado da palavra judô é caminho suave. Não existe idade para realizar sonhos. O sonho impulsiona e ajuda a manter a auto estima dos seres humanos em qualquer etapa da vida. Para as pessoas da terceira idade não é diferente, muito pelo contrário, é um fator importante para alimentar a vontade de viver.
Não há limites para aqueles que querem aprender. Inês Brizola Vieira, 72 anos, é um grande exemplo de garra e superação. Inês sempre teve um desejo: aprender a pedalar. Quando era pequena ela tinha medo de subir em uma bicicleta, por isso se preocupou mais em aprender a andar a cavalo do que bicicleta. Mas a vontade de sentir o prazer de pedalar nunca foi saciada. Foi assim que Inês resolveu procurar alguém que pudesse ajudar a realizar mais essa conquista em sua vida. Há algumas semanas ela está tendo aula em uma Escola de Bicicleta com o professor José Américo Vieira. Para Inês a maior dificuldade é conseguir manter o equilíbrio, mas ela garante que está aprendendo muito bem.
“Não existe sensação melhor do que pedalar e sentir o vento bater no rosto, é uma sensação muito boa, é prazeroso”, admite. Sempre que pode, o marido acompanha as aulas e dá a maior força. Toda a família ficou radiante com a idéia, principalmente os netos que não vêem a hora de poder pedalar com a vovó Inês.
Adil Pancierri, 75 anos, também está tendo aulas de bicicleta. O desejo de pedalar nasceu quando Adil era pequena. Seu pai tinha uma bicicleta, porém nunca deixava que os filhos usassem. Desse modo, a vontade de aprender a pedalar foi adiada, até que há alguns dias ela procurou pelo professor Américo e decidiu fazer aulas. “Não existe idade pra isso. Tem que correr atrás do sonho. O limite é nós que impomos”, garante Adil. Depois dessa jornada ela quer aprender uma língua estrangeira, outro sonho antigo que pretende realizar.
Há 15 anos o professor Américo ensina crianças, adultos e idosos a andar de bicicleta. Américo já teve mais de 1300 alunos até hoje, muitos até de outros estados, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Segundo o professor, a maioria das pessoas que fazem parte da terceira idade e que não sabem andar de bicicleta acreditam que vão conseguir essa proeza só “ na outra encarnação”, mas quando descobrem que ele tem esse trabalho mudam de idéia. Quando ensina idosos a pedalar, Américo acredita que está contribuindo para a saúde e auto estima dessas pessoas. “Eu me sinto privilegiado, pois sou o único homem que ganho dinheiro correndo atrás das mulheres”, brinca Américo.

Independência
O desejo da maioria dos adolescentes ao completar a maioridade é aprender a dirigir. Para muitos, ter a carteira de habilitação em mãos significa maior independência e maturidade.
Ao contrário da grande massa, José Pereira Filho, 70 anos, nunca se interessou em aprender a dirigir, nem mesmo quando era garoto. Como trabalhou durante muito tempo na área de Saúde Pública, José sempre teve motorista à sua disposição. Mesmo sem saber dirigir José teve muitos carros, mas nenhum foi dirigido por ele. Agora que está aposentado ele resolveu procurar uma auto escola para aprender a pilotar. “Nunca senti necessidade de saber dirigir, mas agora que estou aposentado resolvi seguir os conselhos da família e entrar para uma auto escola”, afirma.
Com Mélie Ribeiro da Luz, 63 anos, foi diferente. A decisão de fazer auto escola foi imediata, pois ela precisa levar o neto à escola e para isso nada melhor do que um carro. Mélie está na sua última semana de aulas teóricas, mas ainda têm algumas dificuldades na realização de testes. Para ela, aprender a dirigir hoje em dia é muito importante e todos devem saber. “Não quero passar por uma situação de emergência em que eu precise usar o carro e não saiba pilotar”, diz ela.

Sem limites
As artes marciais estão conquistando cada vez mais adeptos. A prática de lutas não se restringe apenas a homens com vigor físico, mas estende seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos.
O judô é uma das artes marciais mais popular do mundo. A tradição do judô é muito grande no Oriente, principalmente em seu país fundador, o Japão. No Brasil essa luta teve grande aceitação, há milhares de praticantes e federações espalhadas pelo país.
A terceira idade também está encantada e aderindo essa luta. Foi assim com Luiz Hisashi Iwashita, 55 anos, professor e praticante de judô há 10 anos. Iwashita optou pela prática do judô por influencia do irmão mais velho. “Eu sempre acompanhei os treinos do meu irmão, até que certa vez o professor me chamou para fazer aula experimental. Eu comecei e nunca mais parei”, conta. Iwashita participou de várias competições, entre elas Campeonato Luso Brasileiro, Campeonato Panamericano, Campeonato Sulamericano e Campeonato Brasileiro. O judô contribuiu muito para a sua vida, além de relaxar e ocasionar um bom condicionamento físico, a luta ajuda no auto controle da mente e do corpo. Atualmente Iwashita é professor e sente-se realizado em poder passar sua experiência pra os alunos. “O judô não é uma luta qualquer, é filosofia de vida. É um esporte especial, pois oferece aos seus praticantes oportunidades no sentido de superar as próprias limitações”, afirma.
Segundo Iwashita, a prática de uma atividade de lutas pode ser desenvolvida, independente da idade cronológica, desde que sejam respeitadas algumas recomendações básicas, que de certa forma são extensivas também aos mais jovens, como necessidade de exame médico, devendo ser mais detalhado principalmente quando se tem mais de 35 anos.
A prática do judô é regido pela cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressa-se um respeito profundo aos companheiros. Não é a toa que o significado da palavra judô é caminho suave. Não existe idade para realizar sonhos. O sonho impulsiona e ajuda a manter a auto estima dos seres humanos em qualquer etapa da vida. Para as pessoas da terceira idade não é diferente, muito pelo contrário, é um fator importante para alimentar a vontade de viver.
Não há limites para aqueles que querem aprender. Inês Brizola Vieira, 72 anos, é um grande exemplo de garra e superação. Inês sempre teve um desejo: aprender a pedalar. Quando era pequena ela tinha medo de subir em uma bicicleta, por isso se preocupou mais em aprender a andar a cavalo do que bicicleta. Mas a vontade de sentir o prazer de pedalar nunca foi saciada. Foi assim que Inês resolveu procurar alguém que pudesse ajudar a realizar mais essa conquista em sua vida. Há algumas semanas ela está tendo aula em uma Escola de Bicicleta com o professor José Américo Vieira. Para Inês a maior dificuldade é conseguir manter o equilíbrio, mas ela garante que está aprendendo muito bem.
“Não existe sensação melhor do que pedalar e sentir o vento bater no rosto, é uma sensação muito boa, é prazeroso”, admite. Sempre que pode, o marido acompanha as aulas e dá a maior força. Toda a família ficou radiante com a idéia, principalmente os netos que não vêem a hora de poder pedalar com a vovó Inês.
Adil Pancierri, 75 anos, também está tendo aulas de bicicleta. O desejo de pedalar nasceu quando Adil era pequena. Seu pai tinha uma bicicleta, porém nunca deixava que os filhos usassem. Desse modo, a vontade de aprender a pedalar foi adiada, até que há alguns dias ela procurou pelo professor Américo e decidiu fazer aulas. “Não existe idade pra isso. Tem que correr atrás do sonho. O limite é nós que impomos”, garante Adil. Depois dessa jornada ela quer aprender uma língua estrangeira, outro sonho antigo que pretende realizar.
Há 15 anos o professor Américo ensina crianças, adultos e idosos a andar de bicicleta. Américo já teve mais de 1300 alunos até hoje, muitos até de outros estados, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Segundo o professor, a maioria das pessoas que fazem parte da terceira idade e que não sabem andar de bicicleta acreditam que vão conseguir essa proeza só “ na outra encarnação”, mas quando descobrem que ele tem esse trabalho mudam de idéia. Quando ensina idosos a pedalar, Américo acredita que está contribuindo para a saúde e auto estima dessas pessoas. “Eu me sinto privilegiado, pois sou o único homem que ganho dinheiro correndo atrás das mulheres”, brinca Américo.

Independência
O desejo da maioria dos adolescentes ao completar a maioridade é aprender a dirigir. Para muitos, ter a carteira de habilitação em mãos significa maior independência e maturidade.
Ao contrário da grande massa, José Pereira Filho, 70 anos, nunca se interessou em aprender a dirigir, nem mesmo quando era garoto. Como trabalhou durante muito tempo na área de Saúde Pública, José sempre teve motorista à sua disposição. Mesmo sem saber dirigir José teve muitos carros, mas nenhum foi dirigido por ele. Agora que está aposentado ele resolveu procurar uma auto escola para aprender a pilotar. “Nunca senti necessidade de saber dirigir, mas agora que estou aposentado resolvi seguir os conselhos da família e entrar para uma auto escola”, afirma.
Com Mélie Ribeiro da Luz, 63 anos, foi diferente. A decisão de fazer auto escola foi imediata, pois ela precisa levar o neto à escola e para isso nada melhor do que um carro. Mélie está na sua última semana de aulas teóricas, mas ainda têm algumas dificuldades na realização de testes. Para ela, aprender a dirigir hoje em dia é muito importante e todos devem saber. “Não quero passar por uma situação de emergência em que eu precise usar o carro e não saiba pilotar”, diz ela.

Sem limites
As artes marciais estão conquistando cada vez mais adeptos. A prática de lutas não se restringe apenas a homens com vigor físico, mas estende seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos.
O judô é uma das artes marciais mais popular do mundo. A tradição do judô é muito grande no Oriente, principalmente em seu país fundador, o Japão. No Brasil essa luta teve grande aceitação, há milhares de praticantes e federações espalhadas pelo país.
A terceira idade também está encantada e aderindo essa luta. Foi assim com Luiz Hisashi Iwashita, 55 anos, professor e praticante de judô há 10 anos. Iwashita optou pela prática do judô por influencia do irmão mais velho. “Eu sempre acompanhei os treinos do meu irmão, até que certa vez o professor me chamou para fazer aula experimental. Eu comecei e nunca mais parei”, conta. Iwashita participou de várias competições, entre elas Campeonato Luso Brasileiro, Campeonato Panamericano, Campeonato Sulamericano e Campeonato Brasileiro. O judô contribuiu muito para a sua vida, além de relaxar e ocasionar um bom condicionamento físico, a luta ajuda no auto controle da mente e do corpo. Atualmente Iwashita é professor e sente-se realizado em poder passar sua experiência pra os alunos. “O judô não é uma luta qualquer, é filosofia de vida. É um esporte especial, pois oferece aos seus praticantes oportunidades no sentido de superar as próprias limitações”, afirma.
Segundo Iwashita, a prática de uma atividade de lutas pode ser desenvolvida, independente da idade cronológica, desde que sejam respeitadas algumas recomendações básicas, que de certa forma são extensivas também aos mais jovens, como necessidade de exame médico, devendo ser mais detalhado principalmente quando se tem mais de 35 anos.
A prática do judô é regido pela cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressa-se um respeito profundo aos companheiros. Não é a toa que o significado da palavra judô é caminho suave. Não existe idade para realizar sonhos. O sonho impulsiona e ajuda a manter a auto estima dos seres humanos em qualquer etapa da vida. Para as pessoas da terceira idade não é diferente, muito pelo contrário, é um fator importante para alimentar a vontade de viver.
Não há limites para aqueles que querem aprender. Inês Brizola Vieira, 72 anos, é um grande exemplo de garra e superação. Inês sempre teve um desejo: aprender a pedalar. Quando era pequena ela tinha medo de subir em uma bicicleta, por isso se preocupou mais em aprender a andar a cavalo do que bicicleta. Mas a vontade de sentir o prazer de pedalar nunca foi saciada. Foi assim que Inês resolveu procurar alguém que pudesse ajudar a realizar mais essa conquista em sua vida. Há algumas semanas ela está tendo aula em uma Escola de Bicicleta com o professor José Américo Vieira. Para Inês a maior dificuldade é conseguir manter o equilíbrio, mas ela garante que está aprendendo muito bem.
“Não existe sensação melhor do que pedalar e sentir o vento bater no rosto, é uma sensação muito boa, é prazeroso”, admite. Sempre que pode, o marido acompanha as aulas e dá a maior força. Toda a família ficou radiante com a idéia, principalmente os netos que não vêem a hora de poder pedalar com a vovó Inês.
Adil Pancierri, 75 anos, também está tendo aulas de bicicleta. O desejo de pedalar nasceu quando Adil era pequena. Seu pai tinha uma bicicleta, porém nunca deixava que os filhos usassem. Desse modo, a vontade de aprender a pedalar foi adiada, até que há alguns dias ela procurou pelo professor Américo e decidiu fazer aulas. “Não existe idade pra isso. Tem que correr atrás do sonho. O limite é nós que impomos”, garante Adil. Depois dessa jornada ela quer aprender uma língua estrangeira, outro sonho antigo que pretende realizar.
Há 15 anos o professor Américo ensina crianças, adultos e idosos a andar de bicicleta. Américo já teve mais de 1300 alunos até hoje, muitos até de outros estados, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Segundo o professor, a maioria das pessoas que fazem parte da terceira idade e que não sabem andar de bicicleta acreditam que vão conseguir essa proeza só “ na outra encarnação”, mas quando descobrem que ele tem esse trabalho mudam de idéia. Quando ensina idosos a pedalar, Américo acredita que está contribuindo para a saúde e auto estima dessas pessoas. “Eu me sinto privilegiado, pois sou o único homem que ganho dinheiro correndo atrás das mulheres”, brinca Américo.

Independência
O desejo da maioria dos adolescentes ao completar a maioridade é aprender a dirigir. Para muitos, ter a carteira de habilitação em mãos significa maior independência e maturidade.
Ao contrário da grande massa, José Pereira Filho, 70 anos, nunca se interessou em aprender a dirigir, nem mesmo quando era garoto. Como trabalhou durante muito tempo na área de Saúde Pública, José sempre teve motorista à sua disposição. Mesmo sem saber dirigir José teve muitos carros, mas nenhum foi dirigido por ele. Agora que está aposentado ele resolveu procurar uma auto escola para aprender a pilotar. “Nunca senti necessidade de saber dirigir, mas agora que estou aposentado resolvi seguir os conselhos da família e entrar para uma auto escola”, afirma.
Com Mélie Ribeiro da Luz, 63 anos, foi diferente. A decisão de fazer auto escola foi imediata, pois ela precisa levar o neto à escola e para isso nada melhor do que um carro. Mélie está na sua última semana de aulas teóricas, mas ainda têm algumas dificuldades na realização de testes. Para ela, aprender a dirigir hoje em dia é muito importante e todos devem saber. “Não quero passar por uma situação de emergência em que eu precise usar o carro e não saiba pilotar”, diz ela.

Sem limites
As artes marciais estão conquistando cada vez mais adeptos. A prática de lutas não se restringe apenas a homens com vigor físico, mas estende seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos.
O judô é uma das artes marciais mais popular do mundo. A tradição do judô é muito grande no Oriente, principalmente em seu país fundador, o Japão. No Brasil essa luta teve grande aceitação, há milhares de praticantes e federações espalhadas pelo país.
A terceira idade também está encantada e aderindo essa luta. Foi assim com Luiz Hisashi Iwashita, 55 anos, professor e praticante de judô há 10 anos. Iwashita optou pela prática do judô por influencia do irmão mais velho. “Eu sempre acompanhei os treinos do meu irmão, até que certa vez o professor me chamou para fazer aula experimental. Eu comecei e nunca mais parei”, conta. Iwashita participou de várias competições, entre elas Campeonato Luso Brasileiro, Campeonato Panamericano, Campeonato Sulamericano e Campeonato Brasileiro. O judô contribuiu muito para a sua vida, além de relaxar e ocasionar um bom condicionamento físico, a luta ajuda no auto controle da mente e do corpo. Atualmente Iwashita é professor e sente-se realizado em poder passar sua experiência pra os alunos. “O judô não é uma luta qualquer, é filosofia de vida. É um esporte especial, pois oferece aos seus praticantes oportunidades no sentido de superar as próprias limitações”, afirma.
Segundo Iwashita, a prática de uma atividade de lutas pode ser desenvolvida, independente da idade cronológica, desde que sejam respeitadas algumas recomendações básicas, que de certa forma são extensivas também aos mais jovens, como necessidade de exame médico, devendo ser mais detalhado principalmente quando se tem mais de 35 anos.
A prática do judô é regido pela cortesia, respeito e amabilidade. A saudação é o expoente máximo dessas virtudes sociais. Através dela expressa-se um respeito profundo aos companheiros. Não é a toa que o significado da palavra judô é caminho suave.

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