segunda-feira, 22 de novembro de 2010

SOBRE A GRIPE H1N1

CRÒNICA

Depois de longas férias/
lá vieram eles a ordenar/
que todos ficassem em casa/
comprassem comida/
e se afastassem de todo mundo//
As recomendações/
eram anunciadas em todas as emissoras/
e encontrava-se escrito em todos os lugares//
O medo do apego/
se via nos olhos de quem estava habituado/
a ficar longas horas nas ruas/
nas academias/
e principalmente ao lado do seu amor/
com beijos muito longos//
Até respirar o ar puro do inverno curitibano/
ficou proibido//
Uns continuaram a andar/
e outros pararam no caminho//
Um caminho muito longo por sinal/
por que até hoje/
a prevenção é a palavra de ordem/
e as pesquisas não se encerraram//
Julho começou com rumores/
até parecia que havia chegado/
o tão esperado final do mundo para muitos//
O milagroso álcool gel/
começou a ser utilizado no rosto/
nas mãos/
em todas partes do corpo/
para fugir do contagio//
Coitado dos brasileiros/
que vivem agarrados nas ruas das cidades/
aos beijos e abraços//
E todo aquele chamego?//
E os ônibus/
que mais pareciam uma lata de atum?//
O Brasil rapidamente passou a fazer parte/
do rol de países mais infectados pela gripe//
A febre matava em menos de oito dias/
acompanhada de fortes dores de cabeça/
dores pelo corpo todo/
e tosse//
Pura ironia/
mas uma gripe/
foi capaz de mudar a estrutura de um pais//

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